domingo, 15 de julho de 2012



                          MEIA-BOCA A GENTE FAZ EM CASA
Acho que o Flamengo tem que emprestar o Diogo Maurício sim, na Romênia terá a chance de mostrar que deixou de ser apenas uma promessa ou a desventura de mostrar ser uma triste realidade. O mesmo se deve fazer com todos aqueles que tiveram chance e não se firmaram. O Negueba deveria ser emprestado a um clube de segunda divisão, fora o salário, sem custos para o contratante,mas teria que ser titular, nunca para compor banco. Jogador do Flamengo ao completar 18 anos, tem que ter condições plenas para vestir a camisa de titular; compor o banco é uma condição imposta a um reserva de cracassos tipo Neimar e Ganso. Sabemos que é dificil o jogador se firmar no Flamengo, a camisa pesa; grandes jogadores como o lateral e depois meio de campo do Bayern de Munique e Seleção Brasileira José Roberto sentiram esse peso. Temos algumas promessas como o garoto Adryan, o Matheus, filho de Bebeto e outros; irão se firmar? Torço e muito que sim, mas fico com um pé atrás; quanto tempo o Flamengo não forma um jogador que podemos chamar de craque?
E porque? Um garoto chega ao Flamengo com 12 anos, ali ele tem tudo para sua formação, aí aparece aquela “erva daninha” para destruir essa promessa, o AGENTE. Na maioria dos casos pessoa envolvida diretamente com o clube; o selecionador ou técnico não pode nem pensar em substituir o garoto nos treinos, ouvirá sempre que vale apena continuar investindo no “perebinha” que ele ainda trará alegria ao clube. É mais fácil o técnico ser demitido que o garoto ser substituido. Como o técnico precisa, tem família, vai empurrando com a barriga. Títulos de sub alguma coisa? É fácil, já que garotos não sobem, acabam pegando conjunto, entram alguns jogadores melhores aí os títulos aparecem. Quando o Flamengo formou de uma mesma “fornada” time com Leandro, Mozer, Odair, Junior, Adílio, Tita, Zico, Júlio Cesar (Uri Gueler, que a mídia incentivou a Orlando Lelé a destruir, num FlamengoXVasco, alí na minha frente no Maraca)? São oito jogadores destes, quatro foram titulares absolutos na fantástica seleção de 82, isto numa época que não havia “Ninho do Urubú” e nem a mesmo tecnologia que é disponibilizada hoje. Tiveram sim, ainda nas divisões de base um Fracalace e um Cláudio Coutinho. Num pais, onde em qualquer pelada assistida por estrangeiros no aterro, eles ficam estarrecidos por não estar pelo menos dois daqueles meninos amparados por um grande time é vergonhoso, isso que acontece nos clubes, nas divisões de base, é corrupção, caso de polícia. É por essas e outras que há mais de 10 anos (salvo engano) o Flamengo não forma um jogadorzinho mais ou menos como o Pedro do Barcelona e seleção espanhola, o último foi Adriano, que a falta de sensibilidade fez com que fosse praticamente "doado" para clube europeu. O Flamengo só forma meia boca, daí eu estar chamando o novo mote do Flamengo de MEIA-BOCA A GENTE FAZ EM CASA.

terça-feira, 10 de julho de 2012

                                  CENSURA À OU DA IMPRENSA?


                           Quando me decidi a escrever este post, a primeira coisa que me veio a cabeça, foi uma foto de Millôr, Sérgio Cabral (pai), Henfil,  Ziraldo e outros entre as grades do Dops. Eles não estavam alí  é claro, porque deixaram de publicar no Pasquim matéria censurável pela ditadura. Eles estavam alí porque inúmeras vezes conseguiram driblar os censores e levar até seus leitores o que se passava nos porões da repressão, e se dando ao trabalho de explicar para pessoas intelectualmente menos privilegiadas como eu, o significado de Cálice de Chico Buarque, por exemplo. Não tenho  notícia de que  membros do Pasquim foram torturados, mas presos foram mais de uma vez. Além da ideologia uma das causas que levava essa turma a ver o sol nascer quadrado era o compromisso que tinha de levar a informação até seus leitores.  Isso tudo muito diferente da grande imprensa que dava suporte logístico à torturadores,  criava eufemismos como a "DITABRANDA", e já praticava auto-censura. A julgar pela frase de Dr. Roberto Marinho: "Se O Globo não publicou, a notícia não existiu"  essa prática não só na Rede Globo continua valendo, vale também em toda Grande Imprensa. Esta é a "Censura da Imprensa" defendida tão bravamente por muitos jornalistas que não vendem apenas a pena mas também a consciência,  contra a verdadeira "Liberdade de Imprensa" que só será possível com o marco regulatório que eles tanto temem.
Aqui temos mais um exemplo de "censura da imprensa", dessa vez levada a cabo pelo jornal mineiro O Tempo que deixou de publicar um artigo da Dra. Fátima Oliveira na coluna que mantem desde 2002. Qual o pecado da Dra. Fátima? "Gravíssimo", ela teve a "ousadia" de declarar seu voto a Patrus Ananias. O artigo da Dra. Fátima está na integra no blog Viomundo, onde só faltou um pequeno detalhe, o carimbo grande, em diagonal na côr vermelha; CENSURADO:
http://www.viomundo.com.br/denuncias/jornal-mineiro-censura-coluna-de-fatima-oliveira-sobre-patrus-ananias.html